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PBM em tres vistas
imagem001 galeria do Mariner

 

 

Ficha Técnica

Fabricante The Glenn L. Martin Company
Modelo PBM-3 Mariner
Ano Entrada Serviço 1941
Produzidos 1.235
Motor Dois Wright R-2600-12 Cyclone radiais a pistão de 1.700hp cada
Envergadura 35,96 m
Comprimento 24,38 m
Altura 8,38 m
Área da Asa 130,80 m²
Peso Vazio 18.662 kg
Peso Máximo 21.648 kg
Tripulação 9
Armamento Sete metralhadoras .50 e 907 kg de bombas
Velocidade Máxima 314 km/h
Velocidade Cruzeiro n/d
Teto 5.151 m
Alcance 3.439 km

 

História

Em 1936 a Martin ofereceu à Marinha dos EUA o projeto de um hidroavião bombardeiro de patrulha, conhecido como Martin 162. O modelo 162 era uma aeronave toda de metal. Ele tinha uma fuselagem profunda, uma asa "gaivota" para manter as hélices bem acima do spray, e empenagem dupla. O 162 tinha um fundo em duas etapas. Os flutuadores nas pontas das asas se retraíam para dentro da fuselagem. O 162 era muito maior e mais avançado que o Consolidated PBY que estava entrando em serviço, então a Martin primeiro construiu um modelo em escala 1/4, o Martin 162A, com motor Pobjoy. Aparentemente ele tinha um único motor, levando duas hélices. O 162A voou em 1937.

O protótipo em tamanho real, o XPBM-1, foi pedido em 30 Junho 1937 e fez o seu primeiro vôo em 18 Fevereiro 1939. A Marinha já tinha pedido a produção de 20 aeronaves, chamada de PBM-1. Elas entraram em serviço em 1940, e se distinguia do protótipo pela diedralidade da asa traseira. A asa traseira agora tinha o mesmo diedro que a seção central da asa; as empenagens permaneciam ortogonais à asa traseira, e isto dava à cauda uma aparência de "pernas tortas" que era facilmente reconhecível. Os PBM-1s usavam os motores de 1600hp Wright R-2600-6, e tinha uma tripulação de sete pessoas. O armamento defensivo incluía torres no nariz e no dorso, uma posição de artilheiro no extremo da cauda, e metralhadoras na lateral. A aeronave podia carregar 907kg de bombas, que eram armazenadas na parte traseira das naceles dos motores.

O PBM-2 foi uma versão experimental de longo alcance, que foi reforçado para ser lançado de catapulta. Esta versão não entrou em produção.

A versão seguinte a ser produzida foi o PBM-3. Eles tinham motores de 1700hp R-2600-12, mais armamento, mais combustível, e uma tripulação de nove pessoas. Os vulneráveis estabilizadores retráteis foram substituídos por fixos. Os primeiros 50 foram terminados como PBM-3R de transporte, sem equipamento militar. O modelo de combate PBM-3C tinha um radar de busca em um nicho dorsal, imediatamente atrás do deque de vôo. Apoios sob a base das asas podia carregar torpedos de 21 polegadas. Torres elétricas no nariz, cauda e dorso tinha agora cada, duas metralhadoras .50. Esta versão apareceu em Setembro de 1942. O PBM-3D tinha motores de 1900hp R-2600-22 e mais armamento ainda. As naceles dos motores foram estendidas, assim a carga de bombas podia ser aumentada para 1.814kg. O PBM-3S por outro lado, tinha menos armamentos: Somente quatro metralhadoras, todas manuais. Esta diminuição de peso era compensada com uma carga maior de combustível, já que o PBM-3S era uma aeronave anti-submarino de longo alcance.

A versão final foi o PBM-5, com motores de 2.100hp, aumento de combustível e um radar APS-15. Este modelo fez o seu primeiro vôo em Maio de 1943. A Marinha pediu 1.000, mas devido ao fim da guerra somente 589 foram terminados. A versão final foi o PBM-5A anfíbio, com trem de pouso retrátil em triciclo e motores R-2600-34 engines. O último Mariner foi entregue em Abril de 1949.

A tripulação do Mariner se beneficiava com proteção acústica, aquecimento, ventilação, uma cozinha, e beliches dobráveis. A cozinha incluía até uma geladeira, um aquecedor de água e um forno elétrico. O conforto da tripulação era importante nos longos vôos de patrulha. O Mariner levava o equipamento necessário para a manutenção de rotina. Era uma aeronave poderosa e confiável, mas o PBY Catalina tornou-se muito mais famoso pelo fato de ter servido em grande quantidade durante os primeiros anos da guerra.

A produção total de Mariners na guerra foi de 1.235. Mais de 500 ainda estavam na linha de frente durante a Guerra da Coréia. Os usuários estrangeiros incluíam a RAF, embora tenha usado somente 25, e somente por meio ano, e a Real Força Aérea da Austrália (RAAF), que tinha 12 aeronaves PBM-3R.

fonte: Naval History of WW2 e Warbird Alley