Terça, 23 de Abril de 2024
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A-20 em três vistas
imagem001 galeria do A-20

 

 

Ficha Técnica

Fabricante Douglas Aircraft Company
Modelo A-20 Havoc
Ano Entrada Serviço 1941
Produzidos 7.478
Motor Dois Wright R-2600-29 Double Cyclone radiais com 14 cilindros de 1.600 hp cada, com superchargers de dupla velocidade.
Envergadura 18,69 m
Comprimento 14,63 m
Altura 5,36 m
Área da Asa 43,10 m²
Peso Vazio 7.830 kg
Peso Máximo 12.244 kg
Tripulação 3
Armamento 2 metralhadoras Browning .50” fixas no nariz e 2 móveis na torre dorsal. Até 1.814 kg de bombas, na baía de bombas e sob as asas.
Velocidade Máxima 518 km/h @ 3.050 m
Velocidade Cruzeiro 433 km/h
Teto 7.650 m
Alcance 1.336 km

 

História

O Douglas A-20 Havoc serviu nas forças Aliadas durante a maior parte da Segunda Guerra Mundial, usado pelas forças britânicas, americanas e soviéticas. O tipo teve grande uso, provando ser um grande vencedor capaz de suportar grandes castigos, mas honrou seu apelido graças à sua velocidade e ao seu poder de fogo. Suas tripulações colocaram a aeronave num ritmo de produção que chegou a atingir mais de 7000 unidades e muitas variantes do modelo. Construído como um bombardeiro leve acabou operando mais ou menos como um caça pesado, o Havoc provou ser uma adição de sucesso para a linha da Douglas e do esforço de guerra Aliado guerra como um todo antes de ser finalmente substituído pelo mais capazes Douglas A-26 Invader no papel de ataque/bombardeiro diurno e do Northrop P-61 Black Widow no papel de caça noturno.

O A-20 provou ser uma pequena aeronave de grande valor. A capacidade do equipamento para se adaptar às diferentes configurações de armamento permitiu o tipo chegar mais longe e mais adiante na guerra do que seria de outra forma. O Havoc ofereceu aos seus operadores uma plataforma de ataque robusta e poderosa capaz de desempenhar uma variedade de papéis especializados desde ataque ao solo a bombardeio leve e straffing conforme necessário. De qualquer forma, os A-20 Havocs mostraram que tipos "polivalentes" de dois motores ainda tinham um lugar em uma guerra pontilhada de caças elegantes e bombardeiros pesados.


fonte: Military Factory

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B-24 em três vistas
imagem001 galeria do B-24

 

 

Ficha Técnica

Fabricante Consolidated Aircraft Corporation
Modelo B-24 Liberator
Ano Entrada Serviço 1942
Produzidos mais de 18.000
Motor Quatro Pratt & Whitney R-1830-65 radiais à pistão de 1.200 hp cada
Envergadura 33,53 m
Comprimento 20,47 m
Altura 5,49 m
Área da Asa 97,36 m²
Peso Vazio 20.976 kg
Peso Máximo 24.260 kg
Tripulação 10
Armamento Dez metralhadoras Browning .50 e mais 4.777 kg de bombas
Velocidade Máxima 467 km/h
Velocidade Cruzeiro 346 km/h
Teto 8.530 m
Alcance 3.380 km

 

História

O Projeto do Liberator nasceu de uma requisição do USAAC (United States Army Air Corps) para um novo bombardeiro que superasse em desempenho o Boeing B-17. Rapidamente a Consolidated Aircraft respondeu a proposta com o projeto Consolidated Modelo 32, que acabaria vencendo a concorrência em 29 de dezembro de 1939.

Um pouco menor que o B-17, o B-24 era equipado com super compressores para aumentar o desempenho dos seus quatro motores e ainda possuia um porão para acomodar as bombas maior que o de seu rival da Boeing.

O B-24 foi utilizado pelo USAAC bem como pela U.S. Navy (a marinha de guerra americana), recebendo a designação de PB4Y-1 e também na Royal Air Force (força aérea britânica), onde ficou conhecido apenas por Liberator. A RAF ainda dispunha de uma versão para transporte denominada C-87, sendo que um desses aviões servia ao próprio Primeiro Ministro Winston Churchill.

Até ser aposentado pela USAF (United States Air Force, a força aérea americana) em 1953, diversas versões foram produzidas chegando ao modelo M, porém, pouco diferenciavam uma das outras. A excessão ficou por conta do PB4Y-2 Privateer onde a característica cauda dupla foi mudada para uma simples.

Além de ter sido amplamente usado como bombardeiro pesado, o B-24 também prestou serviços avião de reconhecimento fotográfico, colocação de minas aquáticas e até uma versão para reabastecimento de B-29 que operavam na China.

Após a guerra, a Convair tentou criar uma versão civil combinando algumas partes do B-24 com o PB4Y-2 Privateer e acrescentando uma nova fuselagem, porém o Modelo 39, como foi chamado, não obteve sucesso comercial e apenas um protótipo foi construido.


fontes: Warbird Alley, Naval History Flixco
e o livro "Story of The Bomber 1914 - 1945, The"; por Bryan Cooper, Octopus Books Limited, 1974 - ISBN 0 7064 0410 6

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B-18 em três vistas
imagem001 galeria do B-18

 

 

Ficha Técnica

Fabricante Douglas Aircraft Company
Modelo B-18A Bolo
Ano Entrada Serviço 1937
Produzidos 217
Motor Dois Wright R-1820-53s radiais a pistão de 1.000 hp cada.
Envergadura 27,28 m
Comprimento 17,63 m
Altura 4,62 m
Área da Asa 89,65 m²
Peso Vazio 7.403 kg
Peso Máximo 12.552 kg
Tripulação 6
Armamento Três metralhadoras .30 (nas posições frontal, ventral e dorsal), mais 2.000 kg de bombas carregadas internamente
Velocidade Máxima 346 km/h @ 3.000 m
Velocidade Cruzeiro 269 km/h
Teto 7.285 m
Alcance 2.253 km

 

História

A Douglas Aircraft Co. desenvolveu o B-18 para substituir o Martin B-10 como o bombardeiro padrão do USAAC (força aérea do exército americano). O projeto do "Bolo" era baseado no transporte comercial Douglas DC-2. Durante os testes de bombardeio do USAAC em Wright Field no ano de 1935, o protótipo do B-18 competiu com o Martin 146 (um B-10 melhorado) equipado com quatro motores Boeing 299, precursor do B-17. Embora muitos oficiais do USAAC acreditassem que o projeto da Boeing era superior, somente treze YB-17 foram pedidos inicialmente. Ao invés disso, o Comando Geral do Exército selecionou o menos oneroso Bolo e, em Janeiro de 1936, encomendou 133 B-18. Posteriormente, mais 217 foram construídos como B-18A com um nariz de "tubarão" em que a posição do bombardeiro era estendida por cima da posição do artilheiro de proa.

Em 1939, obsoleto e com armamento defensivo inadequado, o Bolo era o principal bombardeiro do USAAC. Alguns B-18 foram destruídos pela Marinha Imperial Japonesa em Pearl Harbour. No início de 1942, aeronaves melhoradas substituíram o Bolo como aeronave bombardeira de primeira linha. Muitos B-18 foram usados como transporte, ou modificados em B-18B para tarefas anti-submarino.


fonte: The Boeing Company

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PBY em tres vistas
imagem001 galeria do Catalina

 

 

Ficha Técnica

Fabricante Consolidated Aircraft Corporation
Modelo PBY Catalina
Ano Entrada Serviço 1936
Produzidos mais de 3.000
Motor Dois Pratt & Whitney R-1830-92 radiais a pistão de 1.200 hp cada.
Envergadura 31,70 m
Comprimento 19,45 m
Altura 6,15 m
Área da Asa 130,00 m²
Peso Vazio 11.727 kg
Peso Máximo 13.220 kg
Tripulação 8
Armamento Cinco metralhadoras .50 e até 1.493 Kg de bombas ou cargas de profundidade.
Velocidade Máxima 288 km/h
Velocidade Cruzeiro 188 km/h
Teto 4.481 m
Alcance 4.096 km

 

História

Desde que foi introduzido na Marinha Americana (US Navy) em 1936, passando pelo uso ininterrupto por forças aéreas nos anos 70 e indo até recentemente, quando foi aposentado como avião no combate à icêndios, o Consolidated PBY Catalina apresentou uma carreira ilustre como um dos aviões mais robustos e versáteis na história. Foi criado em resposta ao requerimento de 1933 da Marinha Americana para um protótipo que substituísse o Consolidated P2Y e o Martin P3M com um novo hidro-avião bombardeiro/patrulha que tivesse longo alcance e grande capacidade de carga.

O Catalina foi criado sob a orientação do brilhante engenheiro aeronáutico Isaac Macklin Laddon. O novo projeto introduziu suporte interno nas asas, o que reduziu bastante a necessidade por braçadeiras e cabos de amarração que provocavam arrasto. Uma melhoria significativa sobre seus antecessores, possuindo ainda um alcance de 4.095 Km e peso máximo na decolagem de 13.220 Kg. Em 1939 a Marinha considerou suspender sua produção em favor de novos substitutos. Entretanto, O Catalina permaneceu em produção devido ao enorme número de encomendas feitas pela Grã-Bretanha, Canadá, Austrália, França e Holanda. Esses países necessitavam desesperadamente de aviões patrulha confiáveis as vésperas da Segunda Guerra. Muito pelo contrário, ao invés de substituí-lo, a marinha fez sua maior encomenda de aviões desde a Primeira Guerra. Com o passar dos anos, vários aperfeiçoamentos foram introduzidos no projeto original. Uma versão anfíbea, o PBY-5A, foi desenvolvida em 1939, através da adição de um trem de aterrissagem retrátil do tipo triciclo. O PBY-6A possuía como destaque melhorias hidrodinâmicas projetadas pela Naval Aircraft Factory. A União Soviética produziu, sob licença, uma versão própria para sua Marinha batizado de GST e impulsionado por motores radiais Mikulin M-62. A Boeing Aircraft do Canadá produziu o PB2B-1 e PB2B-2 "Canso", e a Canadian Vickers, um modelo derivado do PBY-5A. No Exército era conhecido como OA-10A (PBY-5A) e OA-10B (PBY-6A). O Royal Air Force's Coastal Command voou Catalinas com a designação Catalina Mk I/II/III/IV.

Um total de aproximadamente 4.000 Catalinas foram produzidos entre 1936 e 1945. Devido a sua popularidade ao redor do mundo, era raro uma batalha marítima na Segunda Guerra em que não tivesse participado. Apesar de tudo isso o PBY tinha suas vulnerabilidades: era lento, não possuia blindagem para proteger a tripulação ou tanques auto-selantes e era muito vulnerável a atques de outros aviões. Entretanto, eram essas fraquezas, além do desenvolvimento simultâneo do radar e a esperança japonesa em transportes noturnos que levou a criação do "Black Cat Squadrons". Essas tripulações desempenhavam missões noturnas de busca e ataque em seus PBY pretos. As táticas eram espetacularmente bem sucedidas e desorganizou seriamente o fluxo de suprimentos e pessoal para as bases japonesas nas ilhas. Os Catalinas também provaram eficiência em missões de busca e resgate onde usavam o nome-código "Dumbo". Normalmente, pequenas células de três PBYs orbitavam em prontidão próximo a alvos em áreas de combate. Uma dessas células, baseada nas Ilhas Salomão, resgatou 161 pilotos entre 1º de Janeiro e 15 de Agosto de 1943. Após a Segunda Guerra, o PBY continuou no serviço de busca e salvamento em muitos países da América Central e do Sul assim como na Dinamarca até os anos 70.


fontes: Warbird Alley e Naval History of WW2

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a28 em tres vistas
imagem001galeria do A-28

 

 

Ficha Técnica

Fabricante Lockheed Aircraft Company
Modelo A-28 Hudson
Ano Entrada Serviço 1939
Produzidos 2.000 (estimado)
Motor Dois Wright Cyclone GR-1820-G205A radiais a pistão de 1.200 hp cada.
Envergadura 19,98 m
Comprimento 13,50 m
Altura 3,32 m
Área da Asa n/d
Peso Vazio 5.276 kg
Peso Máximo 7.938 kg
Tripulação 6
Armamento Sete metralhadoras .30 (nariz, torre dorsal e cauda) e 597Kg de bombas
Velocidade Máxima 357 km/h
Velocidade Cruzeiro n/d
Teto 6.401 m
Alcance 3.154 km

 

História

Designação da RAF (Royal Air Force) para os A-28 e A-29. O "Hudson" foi a versão militar do Lockheed 14 Super Electra. Não se mostrou apropriado como bombardeiro médio, mas foi utilizado em grande número como avião ASW (anti-submarine war). O "Hudson" foi uma encomenda de guerra do governo britânico, e, mais tarde, utilizado nas linhas de abastecimento do Commonwealth (Comunidade Britânica - associação de 54 ex-colônias britânicas tais como Austrália e Canadá) e em outros serviços. A família de aviões desenvolvida a partir do Electra foi desde o Hudson, Lodestar e Ventura até o Harpoon. O Super Electra voou pela primeira vez em 1937 e era muito popular entre as companhias aéreas , sendo que o milionário e aviador Howard Huges deu a volta ao mundo em 1938 num deles. A produção do "Hudson" alcançou 2.941 unidades em quatorze versões.

 

fontes: Fleet Air Arm Archive Index of British Naval Aviation (História), Naval History of WW2 e o livro "Story of The Bomber 1914 - 1945, The" por Bryan Cooper; Octopus Books - ISBN 0 70640410 6